domingo, 27 de janeiro de 2013

Formação e avivamento nos workshops de Ministérios


Ministério Universidades Renovadas
“Um anúncio querigmático seguido de direcionamentos para o Ministério”, foi como o coordenador nacional do Ministério Universidades Renovadas, Lucas Torres de Jesus, definiu os trabalhos do workshop desse Ministério. Cerca de noventa universitários e profissionais participaram da tarde de trabalhos que instigou-os a olhar para a Cruz e refletiram sobre como viver a moção do ano para a RCC do Brasil.

Ministério para as Famílias
As famílias carismáticas reuniram-se num momento de celebração do novo. O casal coordenador nacional do Ministério para as Famílias, Carlos e Cleusa Bombonati, apresentou-se, testemunhando sobre sua vida e caminhada junto a RCC. Depois passaram a falar sobre as diretrizes do Movimento.



Ministério Cristo Sacerdote
O Ministério Cristo Sacerdote contou com a presença de 22 presbíteros e 3 diáconos permanentes. O coordenador nacional do Ministério, padre Geovani Silva, compartilhou a vontade de visitar todos os 27 estados do país para ter, no mínimo, um sacerdote responsável pelo Ministério em cada um deles. “Quero fazer visitas para confraternizar, conviver fraternalmente, conhecê-los e compartilharmos nossas angústias, nossos anseios”, disse ele para os companheiros de missão.


Ministério para Seminaristas
Treze seminaristas, de diversos estados se reuniram na tarde de hoje para partilharem suas vocações e conhecerem mais sobre a estrutura e o funcionamento do Ministério. O seminarista e coordenador nacional, Willian Silva, falou sobre a importância da convivência fraterna e também do Renasem o Retiro Nacional dos Seminaristas. “O Renasem é coisa de Deus, vejo que esse retiro é o próprio Senhor cuidando das nossas vocações”.


Ministérios para Religiosas
Irmã Samara, do Maranhão, Irmã Rejane, de Minas Gerais, Irmã Maria Pia, do Rio de Janeiro e a coordenadora do Ministério, Irmã Viviane, estiveram reunidas na tarde de hoje para momentos de partilha e oração. Além de conversarem sobre a organização do próximo retiro nacional do Ministério, elas também buscaram escutar a Deus para saber como podem se colocar cada vez mais a serviço da Igreja com suas vocações.


Ministério Fé e Política
Cerca de 50 pessoas lotaram a sala que acolhia o workshop do Ministério de Fé e Política refletiram sobre o objetivo desse serviço e também avaliaram os trabalhos realizados durante os últimos anos, principalmente, encontros nacionais e regionais direcionados aos magistrados.
O coordenador nacional do Ministério, Sérgio Zavaris, buscou esclarecer e motivar os presentes : “O Ministério de Fé e Política não é só eleição. Se queremos evangelizar os meios públicos precisamos nos comprometer e sermos ousados. O objetivo do nosso Ministério é a política e não o político. E falar em política envolve as políticas públicas, os servidores, as instituições ”. Além disso, Sérgio também incentivou a realização de iniciativas de evangelização dos servidores públicos: “Em nosso país, o resgate do serviço público e de suas instituições é urgente. Um servidor público convertido fará em favor do bem comum, do bem da nação”, concluiu.

Ministério de Promoção Humana
Os participantes do Ministério de Promoção Humana fizeram uma grande troca de experiências sobre as diversas realidades, sempre enfatizando o objetivo de promover a dignidade e cuidar uns dos outros.
Entre os temas abordados pela coordenadora nacional, Loiva Menezes, estava o papel do ministério no Grupo de Oração, no acolhimento, lembrança de aniversários de servos e participantes e também outras atividades pertinentes que acontecem fora dos grupos. Loiva adiantou que para o mês de agosto está previsto o lançamento de uma cartilha de formação com os módulos 1 e 2 reeditados. Uma das participantes do workshop, Eliane Borges, de Duque de Caxias/RJ, disse que o que mais gosta é a oportunidade de conhecer outras realidades. “Aqui vemos o que estão fazendo em outros lugares e depois aplicamos nas nossas dioceses”, completa.

Ministério de Formação
O workshop do Ministério de Formação foi uma grande exortação sobre a importância de conhecer os conteúdos da fé e do Movimento que só podem ser adquiridos através da formação.
O coordenador nacional Vinícius Simões ressaltou que durante o módulo básico da formação é o momento ideal para descobrir a vocação dos servos. “Cabe a nós ajudar cada um deles nesse processo dentro da RCC. Vamos tomar posse desse ministério com responsabilidade e comunhão”, convocou.
Os participantes tiveram ainda oportunidade de comentar e relatar suas experiências nos estados e dioceses.

Ministério de Oração Cura e Libertação
O workshop do Ministério de Oração por Cura e Libertação teve início com a transição da coordenação de Onazir Conceição para Marcelo Maragon. O novo coordenador nacional deixou claro que o projeto que já vinha sendo realizado será mantido, porém algumas alterações serão feitas no sentido de ampliação do material.
“A partir desse workshop de hoje mais ninguém poderá dizer que tem formação completa nesse ministério. Lançamos um livro que contem 19 tópicos, mas isso será aumentado para mais de 30 temas de estudo”, adiantou. Marcelo disse ainda que os ministros de cura precisam ter vida de oração e buscar constantemente a santidade. “Queremos servos que tranquem a porta do quarto para rezar, que tenham terços desgastados de tanto usar e que dobrem os joelhos”, exortou.

Ministério Jovem
O workshop do Ministério Jovem começou com oração e clamor pelo ministério nas regiões. Na sequência, o coordenador nacional Fernando Gomes exortou os jovens sobre esse tempo tão importante, no qual a Igreja no Brasil tem dado grande abertura para as expressões jovens, principalmente devido à Jornada Mundial da Juventude.
Fernando citou a Campanha da Fraternidade e disse que os jovens não costumam ter muita familiaridade com esse projeto, mas que não há como negar o alcance dessa atividade da Igreja. “Se tem uma coisa que chega desde as grandes catedrais até a menor capela se chama Campanha da Fraternidade. E esse ano se falará em evangelização da juventude em todos os lugares. Não podemos perder isso e deixar a graça de Deus passar em vão. Voltem para suas realidades e tomem posse do lugar que é de vocês na Igreja”, convocou.
Foi feito ainda um intenso momento de oração consagrando o Ministério Jovem a Nossa Senhora Aparecida.

Coordenadores de Grupos de Oração
Katia Roldi Zavaris iniciou o workshop dizendo a todos os coordenadores sobre a importância da  presença deles no ENF. Reinaldo Beserra dos Reis e Pe.Nilson direcionaram o momento de cantos e oração. "A outros Deus deu outras prerrogativas, a você Deus deu esse privilégio de ser coordenador de Grupo de Oração ou Diocesano", enfatizou Reinaldo. Também foi ressaltada a importância do louvor, pois quando louvamos no sofrimento, o Senhor ouve e o inimigo se afasta. Foi realizado um momento de cura interior ministrado pelo coordenador estadual de Tocantins, Pedro Rodrigues, e pelo coordenador estadual de Minas Gerais, Cristiano Coelho. Posteriormente um momento de oração dois a dois.
Katia partilhou a palavra de Isaías 58, 9-14, e disse que é mais que uma Palavra, mas uma profecia de Deus para o coordenador de Grupo de Oração e Diocesano. Ela destacou as seguintes palavras: Renovará, Reerguerás, Reedificarás, Reparador e Restaurador. Precisamos começar a viver o nosso chamado como se fosse único. Permanecemos em tempo de reconstrução, temos que orar muito.
Taciano Ferreira Barbosa, coordenador estadual de Goiás, explicou um método de oração pessoal para não perder a paz. Ele falou da necessidade de estarmos equilibrados e de aprender a vigiar e a orar. Segundo ele, temos que aprender a enfrentar o mau raciocínio e o orgulho e submetê-los ao Senhorio de Jesus.

Ministério de Pregação
“Fundamentada em II Coríntios  10, 3-5 a coordenadora nacional do Ministério de Pregação, Maria Beatriz Spier, convidou os participantes a entrarem em um estado de conversão mais profundo e a desenvolver a oração pessoal, para se despojarem diante de Deus. Diante dessa necessidade, ela cita a oração em línguas como forma de edificação pessoal e explica que o dom deve ser praticado por todos, porém, ao conduzi-la, deve-se levar as pessoas a louvar com o entendimento, ou seja, não se começa um louvor em línguas sem antes fazer uma oração que todos compreendam. E ainda completa: “Se queremos a bênção de Deus derramada sobre nosso ministério, temos que ter essa graça  saindo dos nossos lábios”. Este é um dos cuidados que o pregador deve ter, dentre outros que ela menciona: “Tenhamos um olhar especial sobre nossos Grupos de Oração para que as pessoas que pregam sejam formadas”, ressalta Beatriz.
Outro ponto importante apresentado para os servos do ministério de Pregação é a fundamentação na Palavra de Deus. O tema foi ministrado pelo ex-coordenador nacional do Ministério, Lázaro Praxedes. Ele explicou que a Palavra de Deus é o que dá autoridade ao pregador, pois com ela o servo não fala somente com a língua, mas com o Espírito Santo. Ao ler o livro de Atos dos Apóstolos, 10, 1 ele convida os participantes a refletirem sobre  a missão do pregador de anunciar a Palavra como  o agente transformador: “Somos apenas seguidores da palavra de Deus, aquela que transforma e purifica, por isso ela deve ser vivida, rezada e proclamada”, explica.

Ministério de Intercessão
As práticas espirituais são elementos essenciais da espiritualidade  do intercessor, diante das tentações do inimigo. Foi pautado nessa afirmação que o coordenador nacional do Ministério de Intercessão Luiz César Martins conduziu o workshop para os intercessores. Ele sugeriu uma frequência para cada prática espiritual que o intercessor deve seguir: Oração Pessoal diária, Jejum Semanal, Sacramentos freqüente, Adoração Semanal ou sempre que possível , Lectio divina diária, Rosário diário. A vivência dessas práticas são dentre várias outras, características essenciais do intercessor. Luiz César lembra também que os intercessores vivem  para interceder, que a intercessão não é só por um instante, e lembra que, às vezes,  o Espírito pode acordar o intercessor  para interceder e ficar por longos períodos em intercessão.
Em outras palavras, ele apresenta o ministério de Intercessão como fundamental para a RCC: “ Não pode haver pregação e música sem intercessão. Grupo de Oração é construído em cima de muita intercessão”, afirma Luiz.

Ministério para Crianças
Para aqueles que conhecem o potencial das cores de se comunicarem, o ministério para crianças mostra que além da comunicação, elas também podem evangelizar.  É assim que o Amor de Deus é levado às crianças que recebem os ensinamentos do Querigma com cores. Dessa  maneira a coordenadora nacional do Ministério para Crianças Hyde Flávia Monteiro fala como se deve trabalhar com crianças: “É brincando que se evangeliza, mas criança não é brincadeira, é coisa séria”, pontua.
Quando ela se refere a coisas sérias, são apresentados os desafios que o Ministério vem enfrentando. Esta realidade foi confirmada por alguns coordenadores estaduais que foram convidados para falarem sobre suas atividades dentro do ministério.
O workshop também foi lugar de divulgação do  projeto Menino Jesus no Litoral. A atividade de anunciar o Querigma com cores nas ruas e praias se realizará paralelamente ao projeto Jesus no litoral, na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. O projeto existe há seis anos no estado do Paraná e há cinco no Rio Grande do Sul. Outra sugestão é o carnaval para Crianças, que já acontece em Minas Gerais durante os quatro dias nos eventos de carnaval.

Ministério de Comunicação Social
O workshop do Ministério da Comunicação Social (MCS) marcou a sexta-feira, 25, do Encontro Nacional de Formação (ENF) da Renovação Carismática Católica, com a proposta de um tempo novo para a RCCBRASIL. Na ocasião, Lúcia Volcan Zolin, coordenadora da Comissão de Comunicação da RCC, apresentou o novo coordenador do MCS, Airton Rocha e aproveitou para explicar aos novatos as diferenças de atuação entre: Ministério de Comunicação Social, Comissão de Comunicação Social da RCC e o departamento de Comunicação da RCC no Escritório Nacional.
Nesse ano, aproximadamente duzentos participantes estiveram no workshop. Conduzido por Simone Guedes, coordenadora do Ministério da Comunicação Social do Mato Grosso (MT), o momento contou com formações sobre “Produção de notícias nos Grupos de Oração”, ministrada por Virgínia Diniz, radialista e assessora de imprensa, coordenadora do MCS da RCC Maranhão; Ética na internet”, com Fabíola Goulart, jornalista, coordenadora do MCS da RCC de Santa Catarina e sobre “Criação”, ministrada pelo design gráfico Gustavo Huguenin, membro do Ministério da Comunicação Social e do Comitê Organizador Local (Col) da Jornada Mundial da Juventude. Gustavo foi o criador do logo da JMJ Rio2013.

Identificar o que é notícia na RCC em suas várias instâncias, sejam Grupos de Oração, ministérios e promover a publicação dessas notícias, são ações desenvolvidas pelo MCS. “Nossos Grupos de Oração são excelentes fontes de pautas e notícias, precisamos tornar públicas essas historias para edificar a fé dos que lêem”, concluiu Virgínia Diniz.
Já Gustavo Hugenin falou durante o workshop  sobre o processo de criação de um layout e contou como funcionou esse processo quando ele criou o logotipo da JMJ no Rio. “É preciso saber unir técnica, experiência e unção para se realizar um bom trabalho”, explicou Gustavo durante a formação.
Em um momento de oração e escuta profética, os comunicadores do Brasil finalizaram o workshop com a palavra proclamada por Fabiano Idem, coordenador estadual do MCS São Paulo. “Deus estabelece, nesse novo tempo, uma abertura maior do MCS à comunicação interminável do Espírito Santo aos nossos corações, e de nossos corações, pelo Espírito Santo, aos demais irmãos. Os nossos planos diocesanos e estaduais foram resgatados pelo Sangue do Cordeiro, para serem comunicados pelo Espírito Santo”.  A Palavra veio com uma visualização, de comunicadores, tomando a nação.

Ministério de Música e Artes
O coordenador nacional do Ministério, Juninho Cassimiro, convidou músicos e artistas dos nossos Grupos de Oração a caminharem com a Virgem Maria e, espelhando-se nela, buscarem verdadeiramente as virtudes da obediência e da humildade.
O workshop também foi momento de partilhar sobre os direcionamentos de Deus para esse Ministério. Nesse sentido, foram apresentados quatro pilares de reconstrução definidos em uma reunião realizada em Brasília com representantes de vários estados. Os pilares são: oração, formação, comunicação e missão.
Além disso, também aconteceram partilhas sobre a experiência de evangelização através do teatro e da dança realizado no Paraná.


Fonte;http://www.rccbrasil.org.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mensagem do Papa para DMC enfoca Redes Sociais

POR: CNBB/RADIO VATICANO

 No dia em que a Igreja celebra S. Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, a Sala de Imprensa da Santa Sé apresentou na manhã desta quinta-feira, 24 de janeiro, a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado em 12 de maio. “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização” é o título da Mensagem, que publicamos a seguir: Amados irmãos e irmãs, Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam atualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade. Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma. O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem. A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade. E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. «Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza» (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lisboa, 12 de Maio de 2010). O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interação humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo. A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do património artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé. A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social. Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tacto, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no «murmúrio de uma brisa suave» (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no facto de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a «luz gentil» da fé. As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um fator de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interativo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine» (1 Cor 13, 1). No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contato inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra. Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 15). Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013. Fonte;http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/11218-mensagem-do-papa-para-jmc-enfoca-redes-sociaisfantasy perfume

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

LOUVOR, ADORAÇÃO AO SENHOR, MOMENTO DE CURA E LIBERTAÇÃO NO GRUPO DE ORAÇÃO
















Conheça os novos membros do Conselho Nacional, Comissões e Ministérios


O Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica, formado pelos 27 coordenadores estaduais da RCC e pela presidência do Movimento, está reunido em assembleia geral ordinária desde o dia 20 de janeiro, na zona oeste da cidade de São Paulo. Durante o dia de  ontem (21), foram homologados, pelos conselheiros, os nomes dos novos coordenadores nacionais de Comissões, Ministérios e do Conselho Administrativo.

A ocasião também foi oportunidade para muitos coordenadores estaduais, que estão assumindo a função nesse início de ano, serem oficialmente apresentados ao Conselho. Conheça os novos membros:

Conselho Administrativo
Presidente - Katia Roldi Zavaris (ES)
Secretário Geral - Onazir Conceição (PR)
1º Secretário - Sérgio Zavaris (ES)
2º Secretário - Aline Crispim (ES)
1º Tesoureiro - Olmeris Auer (ES)
2º Tesoureiro - João Mabtum (SP)


altComissões nacionais
Comunicação - Lúcia Volcan Zolin (RS)
Construção - Olmeris Auer (ES)
Estatuária - João Mabtum (SP)
Finanças - Olmeris Auer (ES)
Formação - Katia Roldi Zavaris (ES)
Unidade - Vera Lucia Ximenis (PR)

Ministérios
Comunicação - Airton Rocha (SE)
Criança - Hyde Flávia Monteiro (MG)
Cristo Sacerdote - Pe. Geovane Silva (RJ)
Cura e Libertação - Marcelo Maragon (SP)
Famílias - Carlos e Cleusa Bombonati (PR)
Fé e Política - Sérgio Zavaris (ES)
Formação - Vinícius Simões (RJ)
Intercessão - Luiz Cesar Martins (PR)
Jovem - Fernando Gomes (SP)
Música e Artes - Francisco Cassimiro Júnior (SP)
Pregação - Maria Beatriz Spier Vargas (RS)
Promoção humana - Loiva Menezes (RS)
Religiosas – Irmã Viviane (RJ)
Seminaristas - Willian da Silva (PE)
Universidades Renovadas - Lucas Torres de Jesus (SP)

altConselho Nacional

Presidente - Katia Roldi Zavaris

Acre - Normando de Araújo Rosa Júnior
Alagoas - Enilma Gonçalves de Castro
Amapá - Dario Antônio de Araujo
Amazonas - Irlanda Bindá de Araújo
Bahia - Terezinha Araújo de Souza
Ceará - James Apolinário de Almeida
Distrito Federal – Kédina Fátima Gonçalves Rodrigues
Espirito Santo - Suely Menegardo Corona
Goiás - Taciano Ferreira Barbosa
Maranhão - Francisco Alves Camelo
Mato Grossso - Giovanna Caseli Comarela
Mato Grosso do Sul - Armando de Jesus Gouvea Cabral
Minas Gerais - Cristiano Coelho
Pará - Maria Lúcio da Silva Souza
Paraíba - Flavio Laurentino Correia
Paraná - Vera Lucia Ximenes
Pernambuco - Pedro Coutinho de Farias
Piauí - Carlos César Gomes de Sales
Rio de Janeiro - Ricardo Emilio de Souza
Rio Grande do Norte - Marcondes Alves Dutra de Oliveira
Rio Grande do Sul - Darlen Macedo Vaz
Rondônia - Márcio Silva de Senna
Roraima - Francisco Simeão de Carvalho Lira
Santa Catarina - Adriano José Mendes
São Paulo - José Rogério Soares dos Santos
Sergipe - Luciano Luis M. Mattos
Tocantins - Pedro Rodrigues

Assessor Eclesiástico - Dom Alberto Taveira (PA)
Ex-Presidente - Marcos Volcan (RS)
Membro Permanante - Reinaldo Beserra dos Reis (SP)
Membro convidado - Pe. Eduardo Dougherty (SP)
Membro convidado - Pe. Aroldo Rahm (SP)
Membro convidado - Monsenhor Jonas Abib (SP)
Membro convidado - Gilberto Gomes Barbosa (PE)
Fonte;http://www.rccbrasil.org.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Membros do Comitê Local da JMJ Rio 2013 se encontram em Roma para reuniões com autoridades do Vaticano


pplogojmjUma comitiva de membros do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, liderada pelo seu presidente e arcebispo do Rio dom Orani João Tempesta, chegou a Roma no último dia 9 e de janeiro e regressará ao Brasil no dia 25. A programação envolve reuniões e entrevistas, entre outras atividades, com temas ligados à liturgia, comunicação, segurança e a todos os atos celebrativos que envolvem o Papa e um encontro o Cardeal Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos.
Integram a comitiva: monsenhor Joel Portella Amado, secretário-executivo; dom Paulo Cezar, vice-presidente do COL; dom Antônio Augusto Dias Duarte, vice-presidente do COL; padre Márcio Queiroz, diretor do Setor de Comunicação; padre Leandro Lenim, diretor do Setor de Preparação Pastoral; padre Arnaldo Rodrigues, diretor do Setor de Preparação Pastoral; padre Renato Martins, diretor do Setor de Atos Centrais; Gustavo Ribeiro, gerente do Setor de Atos Culturais.
Segundo a assesoria de imprensa da Jornada à ACI Digital, a ida do COL a Roma tem como objetivo definir toda a programação da JMJ, as atividades em que o Papa Bento XVI estará presente. O que for decidido nessas reuniões será a decisão final.
Diariamente são feitas reuniões do Comitê interno para reunir os materiais que serão apresentados. Também acontecem reuniões com Pontifício Conselho para os Leigos (PCL) e com as esferas públicas. Em tais encontros, se discute temas ligados à liturgia, comunicação, segurança, atos que envolvem o Papa e toda organização. Também haverá uma reunião com o cardeal Stanislaw Rylko, presidente do PCL, para apresentar como está a organização da JMJ. Espera-se que membros do PCL venham ao Rio antes da JMJ.
Fonte; http://www.cnbb.org.br

domingo, 20 de janeiro de 2013

Palavra do coordenador estadual


   A proclamação do Ano da Fé pelo Papa Bento XVI, no último  mês de outubro, e a escolha da temática  da fé para  orientar  os   trabalhos    da   RCC  em 2013  são convites explícitos a um testemunho cristão  verdadeiro.
Diante de um contexto social, muitas vezes, hostil à fé, aprofundarmo-nos  em tal assunto  é fundamental para uma vida autêntica.
No contexto social de hoje, com  modelos  e exigências que   conduzem   os   homens  a  crerem apenas em si próprios, nas suas capacidades, forças, talentos, planos e dinheiro, viver a fé é um grande desafio. Num mundo permeado  de   ideologias   laicistas,   hedonistas      e relativistas, a fé em Deus encontra-se muito fragilizada e, na maioria das vezes,  se tornou  uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva, superficial, fria e indiferente.O Espírito Santo quer ser o  artífice da fé e vem ao mundo de hoje reavivar, dar um novo sentido à vida cristã.
E a Renovação Carismática Católica, como movimento eclesial,  estará em 2013 mobilizada na proclamação da fé. Como movimento profético, a RCC em todo Brasil declarará publicamente que a vitória que vence o mundo é a nossa fé (cf I Jo 5,4b). Na tentativa de colaborar na reflexão sobre esse tema, pretendo transcorrer neste artigo a via da fé contida nas Sagradas Escrituras, no Magistério da Igreja e o conceito da fé carismática.
A Fé segundo as Sagradas Escrituras.No capítulo 11 da carta os Hebreus, o autor relata repetidamente que “foi pela fé” que no Antigo Testamento tudo ganhou sentido, foi realizado e criado. O termo “fé” era usado para expressar um relacionamento interpessoal com Deus, num sentido de entregar-se a Ele (Gn 15,6; Ex 14,31; Nm 14,11), de todo o teu coração, de toda alma e de todas as forças (Dt 6,5), entregar-se à palavra salvífica de um Deus que conduz a história. Desde Abraão, a Palavra de Deus já trata da fé (Gn 22,1) provada para mostrar uma obediência fiel à voz de Deus, utilizada para designar o ato de ser firme e fiel. Assim, a fé é um ato pessoal: a resposta livre do homem à iniciativa de Deus que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. Ninguém deu a fé a si mesmo, assim como ninguém deu a vida a si mesmo.  Por isso dizemos que nossos desejos e interesses devem fundir-se com a vontade de Deus, pois eles se manifestam se nossa fé é verdadeira e sincera, repousando unicamente na Palavra de Deus.  Significa também conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens. Todos eles são feitos "à imagem e à semelhança de Deus" (Gn 1,27).
O apóstolo Paulo nos diz que “O justo viverá pela fé.” (Rm 1,17) – “Porque andamos pela fé e não pelo que vemos.” (II Cor 5,7). A fé, pois, é um elo do humano com o divino para trazer à vida do homem o poder de Deus na luta contra o poder do mal. No Novo Testamento a fé é relacionada de inúmeras formas, mas tendo como único centro a pessoa de Jesus, anunciando incansavelmente o Reino de Deus por palavras e obras num apelo a uma reposta na fé para a aceitação do plano de Deus. Esse plano mostra que o encontro pessoal e direto com Jesus é a fonte de conhecimento da própria existência do homem e de Deus. Que para conhecer Deus e Nele crer, devemos conhecer acima de tudo Aquele que foi enviado por Ele e Nele crer. É necessária uma entrega, um abandono como o coração de uma criança, em virtude dessa mesma fé.

A Fé segundo o Magistério da Igreja

O Papa Bento XVI, em sua carta escrita de motu próprio, ou seja, "de sua iniciativa própria", intitulada de Porta Fidei – indica que a porta da fé , que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na Sua Igreja, está sempre aberta para nós.   A Proclamação do Ano da Fé, iniciado no último dia 11 de outubro, mostra que a identidade própria dos cristãos se dá mediante a fé, via única para o encontro pessoal com Cristo-Palavra e Cristo-Eclesia por assim torna autêntico o testemunho de ser cristão.

A Igreja precisa se opor às "marés de modismos e das últimas novidades” . Na medida em que as mudanças de época atingem os critérios de compreensão, os valores e as referências, os quais já não se transmitem mais com a mesma fluidez de outros tempos, torna-se indispensável anunciar Jesus Cristo, apresentando, com clareza e força testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para toda a humanidade. De um lado é o agudo relativismo, próprio de quem, não devidamente enraizado, oscila entre inúmeras possibilidades oferecidas. De outro, são os fundamentalismos que, se fechando em determinados aspectos, não consideram a pluralidade e o caráter histórico da realidade como um todo. O laicismo militante, com posturas fortes contra a Igreja e a verdade do Evangelho, a irracionalidade da chamada cultura midiática, o amoralismo generalizado. O niilismo definido como a implosão da subjetividade, como uma descrença em qualquer fundamentação metafísica para a existência humana; as atitudes de desrespeito diante do povo; um projeto de nação que nem sempre considera adequadamente os anseios deste mesmo povo.

...a vitória que vence o mundo: Fé Carismática

A fé é um dom que o Espírito Santo colocou à disposição do homem para que ele possa experimentar da onipotência de Deus. Mas, como alcançar a fé que traz a vitória? A Vitória é o resultado de quem luta!

Estamos em luta constante contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. (Ef 6,12). O mundo, no contexto do trecho de 1 Jo 5,4b,não significa a terra como realidade temporal. O mundo, aqui, significa tudo o que resiste à Obra de Deus, tudo e todos os que não creem. Mundo como a soma de todos os poderes transitórios que se opõem a Deus. A fé como carisma – fé espectante - que todos temos em certa medida, a qual pode ser desenvolvida e tornar-se uma força vencedora na vida do homem, se manifesta quando uma pessoa é movida a ter uma confiança íntima de que Deus agirá precisamente de forma atual. Essa confiança leva a uma oração convicta, a uma decisão, a uma firmeza de atitude, a um ato que libera a bênção de Deus (cf. Mc 11, 22-23; Mt 11, 24; Ex 14, 13-14; 1Rs 18, 20-40).

Urge a necessidade de uma proclamação da fé por todos os cristãos que realiza-se através do testemunho prestado pela vida dos que creem: de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou.  “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1). Essa certeza de que Deus age é tão especial e o resultado manifesta a glória de Deus. A Bíblia nos diz que “Sabendo que a prova da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg 1,3). A fé, precisamente, é um ato da liberdade, exige também assumir a responsabilidade daquilo que se acredita. É possível cruzar esse limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. A Igreja que anuncia e transmite a fé imita o próprio agir de Deus que se comunica à humanidade dando o Filho, que infunde o Espírito Santo sobre os homens para regenerá-los como filhos de Deus.  Temos que vencer o mundo como Cristo o venceu! "Tende bom ânimo, Eu venci o mundo" (Jo 16,33).

Por James Apolinário
Presidente do Conselho Estadual da RCC Ceará
Grupo de Oração Água Viva

Fonte; http://rccfortaleza.org.br

sábado, 19 de janeiro de 2013

Papa recebe membros do Pontifício Conselho Cor Unum


Da Redação, com Rádio Vaticano


O Papa Bento XVI recebeu em audiência na manhã deste sábado, 19, os participantes da 24ª Assembleia Plenária do Pontifício Conselho Cor Unum. A Plenária, aberta na quinta-feira, 17, pelo presidente do Conselho, Cardeal Robert Sarah, enfatizou o discernimento e a vigilância como indispensáveis na obra de caridade da Igreja.

A Assembleia deste ano reuniu cerca de cem participantes de vinte países: religiosos e leigos engajados que trabalham em associações católicas e ONGs de diversas áreas, Caritas locais, entidades como a Catholic Relief Services, a Comissão Católica Internacional de Migrações, Terra Solidária e organizações de desenvolvimento e cooperação.

Em seu discurso, Bento XVI destacou que hoje se compartilha sempre mais um sentimento comum sobre a dignidade inalienável de cada ser humano. Porém, ele lembrou que o tempo atual conhece “sombras que escurecem” o projeto de Deus. Em especial, o Pontífice referiu-se à redução antropológica que re-propõe o antigo materialismo hedonista, ao qual se une o “prometeísmo tecnológico”.

“A partir da união entre uma visão materialista do homem e o grande desenvolvimento da tecnologia emerge uma antropologia no fundo ateia. Essa pressupõe que o homem se reduz a funções autônomas, a mente ao cérebro, a história humana a um destino de auto-realização. Tudo isso prescindindo de Deus, da dimensão propriamente espiritual e do horizonte além-terra”.

O Santo pontuou ainda que, na perspectiva de um homem privado da sua alma e também de uma relação pessoal com o Criador, o que é tecnicamente possível torna-se moralmente lícito, cada experimento resulta aceitável, cada política demográfica consentida, cada manipulação legitimada. A armadilha mais perigosa desta linha de pensamento, segundo o Pontífice, é a absolutização do homem, que quer ser livre de qualquer vínculo ou constituição natural: ele quer ser independente e pensa que a felicidade está em sua autoafirmação. Contudo, Bento XVI lembrou que o ser humano é ordenado para a sociabilidade.

"A visão cristã do homem de fato é um grande sim à dignidade da pessoa chamada à íntima comunhão com Deus, uma comunhão filial, humildade e confiante. O ser humano não é nem um indivíduo autônomo nem elemento separado da coletividade, mas sim pessoa singular e única, intrinsecamente ordenada à relação e à sociabilidade".

Por fim, o Papa lembrou que, diante dos desafios de cada época, a resposta é sempre o encontro com Cristo. "Nele (em Cristo) o homem pode realizar plenamente o seu bem pessoal e o bem comum", disse. 

Fonte;http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Twitter do Papa ganha versão em latim


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Papa_twitter_latimA conta do Papa Bento XVI no Twitter, com mais de 2,5 milhões de seguidores, tem agora uma nova versão em latim (@Pontifex_In).
A mensagem de boas-vindas saúda os visitantes da página pública ‘breviloquentis’, expressão utilizada para traduzir o termo inglês que dá nome a esta rede social, que se distingue por permitir a publicação de pequenos textos contendo no máximo 140 caracteres.
O texto escolhido pelo Papa é ‘Tuus adventus in paginam publicam Summi Pontificis Benedicti XVI breviloquentis optatissimus est’, isto é, “O teu acesso à página oficial do Sumo Pontífice Bento XVI no Twitter é muito bem-vindo”.
As mensagens são publicadas com autorização de Bento XVI em mais oito idiomas: inglês, espanhol, italiano, português, alemão, polaco, árabe e francês. No perfil em português, o Papa conta com quase 70 mil  seguidores.
O Twitter é a ferramenta mais difundida no mundo das comunicações virtuais, com mais de 500 milhões de utilizadores. A denominação “Twitter” deriva da palavra inglesa com a mesma grafia, que em português pode ser traduzida por “gorjear” ou “piar”, razão pela qual o logótipo daquela rede social representa um pássaro.
Fonte;http://www.cnbb.org.br/site

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ano da Fé: Vaticano divulga Carta Apostólica de Bento XVI


Leonardo Meira
Da Redação


Arquivo
''A porta da fé está sempre aberta para nós'', escreve o Papa na Carta Apostólica
O Vaticano divulgou a Carta Apostólica com a qual o PapaBento XVI proclama o Ano da Fé. O documento, intitulado Porta Fidei - A porta da Fé, foi assinado pelo Pontífice em 11 de outubro, mas foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 17.

"A PORTA DA FÉ, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma", indica o Santo Padre no início do texto.

"Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo", salienta.

Acesse.: NA ÍNTEGRA: Carta Apostólica Porta Fidei, de Bento XVI

O Ano da Fé iniciará em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. "Será um momento de graça e de empenho para uma sempre mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo", explicou o Papa durante a Missa de encerramento do Encontro Novos Evangelizadores para a Nova Evangelização, que presidiu neste domingo, 16, na Basílica Vaticana.

Bento XVI salienta que atravessar a porta da fé é embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. "Este caminho tem início com o Batismo, pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna", indica.

De fato, desde o início de seu ministério 
como Sucessor de Pedro, o atual Pontífice sublinha a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. "Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos", adverte na Porta Fidei.


Ano da Fé

Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. Já o Servo de Deus Papa Paulo VI, em 1967, proclamou um ano semelhante, para celebrar o 19º centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo.

"Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, 'não perdem o seu valor nem a sua beleza'. [...] Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: 'Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja'", escreve Bento XVI na Carta Apostólica divulgada nesta segunda-feira.

Em 11 de Outubro de 2012, além dos 50 anos da convocação do Vaticano II, também se completarão 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo Beato Papa João Paulo II. Conforme Bento XVI, este Ano deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo a sua síntese sistemática e orgânica.

"Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural. [...] Com tal finalidade, convidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas indicações para viver, nos moldes mais eficazes e apropriados, este Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar", revela.

Da mesma forma, será decisivo repassar a história da fé, que faz ver o mistério insondável da santidade entrelaçada com o pecado. O Ano da Fé também será uma ocasião propícia para intensificar o testemunho da caridade. "A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho. [...] Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. [...] À Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça", escreve.

Arquivo
Bento XVI: "O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele"
O Bispo de Roma convida também seus Irmãos Bispos de todo o mundo a comemorar o dom precioso da fé. "Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessara fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia. [...] Esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano".


Desafios

O Papa analisa que nos dias atuais, mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm de uma mentalidade que  reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. "Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade", ensina.

Da mesma forma, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. "O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este 'estar com Ele' introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um ato da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita".

A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: "de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou", adverte.

Por fim, Bento XVI lembra que Jesus Cristo, em todo o tempo, convoca a Igreja, confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo.

"Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar.[...] Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus".

Fonte;http://www.cancaonova.com/